A carteira consolidada da Prevcom registrou rentabilidade de 0,73% em julho, superando a meta de referência da fundação (IPCA + 4,5% ao ano), que no mês foi de 0,66%. No acumulado de 2025, a rentabilidade é de 7,52%, frente a meta de 5,91%, no mesmo período.
O mês de julho, foi marcado por maior aversão ao risco, reflexo do aumento das tensões políticas entre Brasil e Estados Unidos, com destaque para o anúncio da imposição de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros exportados ao mercado norte-americano. Esse ambiente contribuiu para a correção parcial dos ganhos acumulados no mercado de renda variável, que vinha em trajetória positiva ao longo do ano. Como resultado, a carteira de investimentos em ações apresentou queda de -4,82% no mês. Ainda assim, o desempenho no acumulado de 2025 segue positivo, com valorização de +10,83%. Já a carteira de fundos de investimento no exterior foi impactada pela volatilidade internacional, sobretudo diante das incertezas envolvendo inflação nos EUA e as negociações geopolíticas entre EUA e Rússia. Apesar da instabilidade, a classe encerrou o mês com leve alta de +0,47%.
O destaque positivo do mês foi para a carteira de crédito, que apresentou desempenho superior ao seu benchmark. Todos os fundos superaram o DI, com retorno médio ponderado de 1,33% no mês, equivalente a 104% do DI. Com a Selic mantida em 15% ao ano, os fundos de crédito high grade continuam sendo fontes importantes de geração de alfa, combinando baixa volatilidade e risco controlado.
No segmento de fundos imobiliários, os ativos seguem entregando rendimentos consistentes via distribuição de dividendos, embora tenham sofrido com oscilações pontuais no mercado secundário. A rentabilidade total (cota + proventos) em julho foi de -0,32%, mas o desempenho no acumulado do ano segue positivo, com valorização de 5,48%.
Mesmo diante de um cenário marcado por volatilidade e tensões geopolíticas, a carteira consolidada da Prevcom apresentou desempenho sólido e superou a meta de referência. A diversificação entre classes de ativos contribuiu para mitigar os impactos da renda variável, reforçando a importância de uma gestão disciplinada e alinhada ao longo prazo.