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Diretora de Investimentos da Prevcom conta como foi dezembro de 2022

13/01/2023 05:35

Fran Nascimento tem MBA em Finanças pelo Insper e mais de 25 anos de experiência no mercado financeiro. Saiba mais  aqui .

A diretora de Investimentos da Prevcom, Fran Nascimento, traça o panorama de como os mercados se comportaram em dezembro de 2022.

O ano de 2022 se encerra marcado por um cenário de incertezas macroeconômicas. Com aperto monetário nas principais economias do mundo, com os principais Bancos Centrais atuando fortemente na elevação das taxas de juros para conter a inflação, Guerra entre Rússia e Ucrânia e lockdowns na China. Fatos que levaram a projeções de um crescimento global mais fraco para o ano de 2023.

Em dezembro, o mercado brasileiro apresentou movimentos bruscos e alta volatilidade, tanto na bolsa quanto nos mercados de juros locais. Os grandes responsáveis por essa agitação foram as eleições presidenciais e seus desdobramentos, como nomes da nova equipe de governo, principalmente, da equipe econômica e a aprovação da PEC, que elevava os gastos públicos para níveis bem acima do discutido durante a campanha.

O Ibovespa chegou a acumular queda de 8,5% durante o mês e encerrou em -2,27%. Acumulando no ano uma modesta alta de 4.69%, com 109.735 pontos. Confirmando um ano complicado para a performance média dos ativos de risco.

A próxima reunião do COPOM começa no final de janeiro e segundo o boletim Focus, a taxa Selic deverá ser mantida em 13,75% ao ano. Os analistas esperam que o Banco Central mantenha uma postura rigorosa em relação à política monetária e com isso deve manter a taxa nesse nível por um período prolongado. Essa decisão dependerá não apenas do comportamento da inflação, mas também das perspectivas de risco fiscal em relação à condução das contas públicas, da proposta de um novo arcabouço fiscal que substituirá o teto dos gastos, da postura do governo com relação às estatais e o receio da possível volta de medidas parafiscais, como crédito subsidiado.

A inflação oficial, medida pelo IPCA de novembro foi de 0,41%. Com o resultado, a inflação acumulada no ano chega a 5,11%. As maiores contribuições dessa alta vieram dos grupos de alimentação e bebidas, saúde, cuidados pessoais e transportes.

No cenário global, apesar de notícias favoráveis sobre a inflação americana do mês anterior, o Banco Central Norte-Americano (FED), manteve seu tom mais rude no anúncio da elevação da taxa de juros em mais 0,50 ponto percentual, na última reunião, realizada em dezembro. Destacando o cenário de inflação elevada em 12 meses (7,1%) e baixo desemprego e ressaltando que, está fortemente empenhado em retornar à inflação ao seu objetivo de 2%.

O Banco Central Europeu (BCE), também elevou suas taxas de juros em 0,50 pontos percentuais, em sua última reunião. E afirmou em comunicado, que pretende subir mais os juros, até atingir níveis "suficientemente restritivos para com o tempo reduzir a inflação ao conter as expectativas da demanda. A inflação média de 2022 na zona do euro, deve ficar em torno de 8% Um fator positivo no mês, que trouxe um alivio e aqueceu o mercado de commodities, foi o anuncio da China sobre seu plano de abandono do “Zero Covid”, com medidas para flexibilizar as restrições envolvendo o avanço da doença. Essa medida poderá atenuar os impactos baixistas na economia global.

Oportunidades:

Tendo em vista a continuidade de um cenário de incertezas, juros locais de 13,75%, com expectativa de manutenção nesse nível elevado por mais tempo, seguimos em posição conservadora e mantemos a preferência por investimentos em Renda Fixa, indexados a Selic ou inflação e em produtos com estratégias de proteção.

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