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Diretora de Investimentos da Prevcom conta como foi novembro de 2022

13/12/2022 05:28

Fran Nascimento tem MBA em Finanças pelo Insper e mais de 25 anos de experiência no mercado financeiro. Saiba mais  aqui .

A diretora de Investimentos da Prevcom, Fran Nascimento, traça o panorama de como os mercados se comportaram em novembro de 2022.

O mercado segue atento e aguardando as decisões do presidente eleito Luís Inácio Lula da Silva sobre a sua equipe de governo. Ruídos de incertezas quanto à futura equipe econômica e os riscos no âmbito fiscal, trazidos principalmente pela negociação da PEC de transição, que autoriza gastos fora do limite do teto, marcaram o mês de novembro com muita volatilidade nas bolsas e mercado de juros. O Ibovespa encerrou o mês em queda de -3,8%, com 112.486 pontos, e a curva de juros segue abrindo e precificando um período maior de índices elevados.

Espera-se que após a divulgação dos nomes dos novos ministros e o anúncio de mais detalhes sobre o rumo da política fiscal, teremos mais visibilidade do que está por vir. A divulgação do nome de um ministro da Fazenda com perfil pró-mercado, pode trazer forte recuperação do Ibovespa. Porém, se for um nome que não agrade tanto, os investidores tendem a diminuir seus riscos, podendo afetar fortemente a performance da bolsa brasileira.

Na última reunião do Copom, em 7 de dezembro, o Banco Central manteve a taxa Selic em 13,75%. Em suas justificativas, o Copom alertou para "ambiente externo mantém-se adverso e volátil" e a elevada inflação nos preços para o consumidor. "Em relação à atividade econômica brasileira, a divulgação do PIB apontou ritmo de crescimento mais moderado no terceiro trimestre”.

A inflação oficial, medida pelo IPCA de novembro foi de 0,41%. Com o resultado, a inflação acumulada no ano chega a 5,11%. As maiores contribuições dessa alta vieram dos grupos de alimentação e bebidas, saúde, cuidados pessoais e transportes.

Nas principais economias do mundo, começamos a observar sinais de melhora de humor dos mercados, com perspectivas positivas para economia dos EUA, levando a redução de temores de uma recessão. Os Bancos Centrais de EUA e Europa se pronunciam com discursos mais brandos, dando a entender que o ritmo de alta de juros nos paises deve desacelerar nos próximos meses.

Oportunidades

Considerando os temas acima mencionados, somado aos juros locais de dois dígitos, ainda com expectativa de manutenção de juros elevados por mais tempo, apontam para bons retornos real na renda fixa. Desta forma, seguimos em posição tática de cautela e mantemos a preferência por investimentos em renda fixa, indexados à Selic ou inflação, e em produtos com estratégias de proteção.

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