/Prevcom na mídia

Alckmin propõe teto de servidor igual ao do INSS

31/08/2011 12:00

O Globo


São Paulo é o primeiro estado do país a lançar um plano de previdência complementar e utilizar o teto do regime geral da Previdência como valor máximo para o pagamento da aposentadoria a seus servidores. O projeto de lei que altera o regime previdenciário do estado foi encaminhado nesta quarta-feira à Assembleia Legislativa pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB). As mudanças não atingirão os servidores atuais, apenas os que ingressarem no serviço público após a publicação da lei.


Há um princípio de justiça no projeto, um modelo que pode ser seguido por outros estados. Temos de ter responsabilidade de gestão agora e com o futuro - afirmou Alckmin.

Empresa é criada para gerir previdência complementar

A regra é simples: os servidores que ingressarem no novo modelo terão o pagamento do benefício assegurado até o limite do regime geral da Previdência, cujo teto atual é de R$ 3.691,74. Os que ganharem acima desse valor e quiserem garantir uma aposentadoria igual ao último salário da ativa deverão contribuir com a Previdência Complementar para receber a diferença.

A adesão será opcional. A cada R$ 1 pago pelo servidor, o estado contribuirá com R$ 1. Para alcançar a aposentadoria integral, o funcionário deverá contribuir com 7,5% do valor correspondente à diferença entre o teto da Previdência e seu salário, limite máximo da contribuição do estado. O servidor poderá contribuir com percentuais mais altos, mas sem a contrapartida. 

Para gerir os recursos, está sendo criada a SP Prevcom, que seguirá as regras de mercado dos fundos de pensão. 

Hoje, o governo paulista gasta R$ 16 bilhões por ano com aposentadorias e pensões, o que equivale a 82% da folha de pagamentos dos funcionários da ativa. A receita com contribuições dos servidores é de R$ 3 bilhões, mesmo valor da contribuição do estado. A conta não fecha. O resultado é um déficit anual de R$ 10 bilhões.

Mantidas as regras atuais, daqui a 20 anos teremos um déficit de R$ 30 bilhões por ano - diz Carlos Flory, presidente da SP Prev.

Segundo Alckmin, a curto prazo não há alívio de despesa para o estado, que continuará a pagar as aposentadorias e passará a contribuir com a previdência complementar dos novos servidores:

 - Não há ganho imediato, mas a responsabilidade de tomar medidas para garantir a saúde financeira de São Paulo no futuro. 

Ele ressalta ainda a importância da previdência complementar como acúmulo de poupança interna para investimentos: 

 - Daqui a 18 anos, o SP Prevcom deverá ter acumulado R$ 3,4 bilhões em contribuições, dinheiro a ser aplicado no mercado. 

 - Para o sindicato dos servidores estaduais, o projeto pode reduzir o interesse de profissionais especializados pela carreira pública. Porém, muitos setores, cujas aposentadorias não ultrapassam o teto do INSS, não serão diretamente impactados. 

 - Os profissionais que pensam em se tornar servidores públicos podem desistir, porque os benefícios serão menores. Este projeto pode mudar a dinâmica das aposentadorias das carreiras típicas de estado, em órgãos que necessitam de profissionais com preparo técnico e específico, a exemplo da Justiça, das universidades e da Fazenda - disse o presidente da Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo, Antonio Luiz Ribeiro Machado. 

 - O líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Samuel Moreira (PSDB), considera que a necessidade de ajustes nas contas previdenciárias poderá ajudar na aprovação da proposta. 

 - Esta é uma questão de sociedade. Não adianta ter um sistema que parece ser bom hoje, do ponto de vista corporativista, se no futuro ele pode acabar com toda a corporação. Os deputados vão compreender que esta é uma questão de estado - disse Moreira.


Fundação de Previdência Complementar do Estado de São Paulo

Avenida Brigadeiro Luís Antônio, 2701 - Jardim Paulista, São Paulo/SP - 01401-000

Atendimento ao participante

(11) 3150-1943/1944 (Grande SP)

0800-761-9999 (demais localidades)

segundas às sextas-feiras, das 10h às 16h

Atendimento ao patrocinador

(11) 3150-1977

segundas às sextas-feiras, das 10h às 16h

Atendimento à imprensa

(11) 3150-1958

segundas às sextas-feiras, das 9h às 18h

Atendimento presencial

Segundas às sextas-feiras, das 10h às 16h, somente na sede da fundação

Foi bom te ver por aqui, esperamos que
tenha tido uma boa experiência.
Para melhorar os nossos serviços, preparamos
algumas perguntas simples e rápidas.

Vamos lá?
;