/De olho no mercado

Diretora de Investimentos da Prevcom conta como foi maio

01/06/2021 01:37

Prevcom

Flavia Nazaré é formada em Administração, com mestrado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e pós-graduação em Economia do Setor Financeiro. Saiba mais aqui.

A diretora de Investimentos da Prevcom, Flavia Nazaré, traça o panorama de como os mercados se comportaram em maio.


Bolsa

Foco nos balanços de Petrobras, bancos, commodities e varejo ajudaram os investidores a verem os ativos com lentes cor-de-rosa. O índice Bovespa acumulou alta de + 6,16% no mês, aos 126.216 pontos e + 6,05% no acumulado do ano.  O valor das ações da Vale sustentou a volatilidade que foi observada no preço da commodity minério de ferro, com uma correlação positiva forte com o Ibovespa. Com destaque para o índice de Small Caps, que subiu +6,32% no mês e +10% no ano.

Juros

O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decidiu por unanimidade elevar a taxa básica de juros da economia para 3,50% ao ano, aumento de 0,75 pontos base, ao mesmo tempo em que o IPCA-15 acresceu 0,44% em maio, a maior alta dentro de um mês desde 2016. Em 12 meses, o índice acumula elevação de 7,27%. O mercado não para de reajustar suas projeções de inflação e juros para cima, o que refletiu diretamente na estrutura a termo de taxa de juros, principalmente, para os prazos de até três anos pela possível elevação de taxa de juros nos EUA. O CDI rendeu 0,27% em maio e 0,97% no ano, a poupança nova 0,16% no mês e 1,62% no ano. 

Câmbio

O real se valorizou pelo segundo mês consecutivo, +3,17% para compra de dólares, acumulando uma desvalorização de -0,68% no ano. Ante ao euro, o real se valorizou menos, +1,56% em maio, mesmo assim acumulando uma desvalorização de -0,35% no ano. Cotação no fechamento de maio do dólar: R$ 5,2322. Cotação do euro: R$ 6,4000.

Em resumo:

O mês de maio foi marcado pela volatilidade devido aos fatos correspondentes:

- Indicadores internos de inflação vieram com alta acima do esperado pelo mercado ao mesmo tempo em que...

- O Copom aumenta a taxa básica de juros e...

- Houve o avanço da agenda de reformas, com a admissibilidade da PEC da Reforma Administrativa e...

- O governo emitiu alerta de emergência hídrica impactando diretamente as contas de energia, a inflação e a renda disponível dos brasileiros e...

- O valor das commodities continua pressionado pela demanda internacional elevada (podendo impactar positivamente a bolsa e o câmbio, mas negativamente a inflação);

- Inflação americana e sinalização do arrefecimento da injeção de capital na economia e a fala de que o Banco Central Americano “não irá aumentar os juros” ;

- A pandemia no Brasil parece não ter aliviado na velocidade que o mercado previa.

 

Seguiremos em junho, monitorando:

1. Comportamento da inflação nos próximos meses;

2. A velocidade em que o Copom irá subir as taxas de juros. Há expectativa de que a Selic deve ser elevada +0,75 pontos base, indo para 4,25% a.a.;

3. Preço dos combustíveis, das commodities metálicas e agora, da energia;

4. Calendário de privatizações;

5. Inflação e juros dos títulos americanos;

6. A Covid-19, calendário de vacinação no mundo e a capacidade do Brasil em vacinar; 

7. O período de seca e o risco de apagão;

8. Andamento da reforma administrativa e fiscal.

Fundação de Previdência Complementar do Estado de São Paulo

Avenida Brigadeiro Luís Antônio, 2701 - Jardim Paulista, São Paulo/SP - 01401-000

Atendimento ao participante

(11) 3150-1943/1944 (Grande SP)

0800-761-9999 (demais localidades)

segundas às sextas-feiras, das 10h às 16h

Atendimento ao patrocinador

(11) 3150-1977

segundas às sextas-feiras, das 10h às 16h

Atendimento à imprensa

(11) 3150-1958

segundas às sextas-feiras, das 9h às 18h

Atendimento presencial

Segundas às sextas-feiras, das 10h às 16h, somente na sede da fundação

Foi bom te ver por aqui, esperamos que
tenha tido uma boa experiência.
Para melhorar os nossos serviços, preparamos
algumas perguntas simples e rápidas.

Vamos lá?
;